Diploma obrigatório - certo ou errado?

Por Jaqueline Deister, Frederico Cursino e Luã Marinatto

Ao perceber todo o debate acadêmico e na sociedade civil, decidimos dedicar um espaço do nosso Especial para a questão da obrigatoriedade do diploma. Entrevistamos professores, ex-professores e ex-alunos do curso de Jornalismo da Universidade Federal Fluminense para saber se o diploma é de fato um diferencial no mercado de trabalho e se o papel desempenhado pelas escolas de Comunicação precisa de alterações.

Sylvia Moretzsohn, que ministra cinco disciplinas no curso de Jornalismo, fala da questão do diploma e da necessidade de mudanças na grade curricular do curso para complementar a formação do jornalista. Já o irreverente professor Alceste Pinheiro ressalta o registro profissional como um tema mais importante do que o diploma em si.

Entrevistamos Antônio Serra, duas vezes diretor do IACS e que hoje está no Departamento de Filosofia da UFF. Para o professor, a exigência do diploma para exercer o Jornalismo é uma maneira de resguardar o profissional. No outro extremo, conversamos também com Antônio Theodoro Magalhães Barros, professor do Instituto por mais de 30 anos, sem formação na área e contra a obrigatoriedade do nível superior em Jornalismo para o exercício da profissão. Antônio Theodoro ajudou a formar as primeiras turmas do curso de Jornalismo da UFF e foi o primeiro professor a receber o título de emérito pela UFF.

Por último, escutamos a opinião de jornalistas formados no IACS há no máximo 10 anos e inseridos no mercado de trabalho. Andréa de Freitas Machado, Tatiana Diniz e Alexandre Gaspari concordam com a exigência do diploma, mas fazem ressalvas quanto à atual grade curricular das universidades. Em contra-partida, Luiz Augusto Erthal – com mais de 30 anos de experiência em Jornalismo – faz questão de expor sua visão contrária à obrigatoriedade.

Agora, é com você. Leia e tire suas próprias conclusões.

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