Você acha que, para exercer a profissão de jornalista, é necessária a formação em curso superior específico para a área?
Toda profissão é dividida em diferentes áreas, mas dentro delas existe um núcleo gerador, que a define como única. Esse núcleo é carregado de um mandato social e, para exercê-lo, a pessoa deve ter formação específica na área do núcleo em que atua. No caso do jornalista, seria o escolhido pela sociedade para fazer o apuramento dos fatos que esta julga importante. Aquilo que à noticia é conferido um valor de verdade. Por isso, ele tem algumas prerrogativas e responsabilidades.
Quais seriam as responsabilidades e as prerrogativas do jornalista?
O jornalista é treinado para olhar as coisas. Por isso, é de sua responsabilidade completar o que não está visível para a sociedade. Ele deve saber a quem e o que perguntar. Com isso, ele acaba tendo acesso a lugares que as outras pessoas normalmente não têm, pois devem estar presentes para cobrir os acontecimentos.
Quais seriam os núcleos geradores no Jornalismo?
Aí é complicado. Cabe a vocês [jornalistas] definir quais são os núcleos geradores da profissão. Talvez na área de formatação ou diagramação a pessoa não teria necessidade de diploma específico de jornalista. Mas o importante é que participar desse núcleo é o que motiva as pessoas a fazerem Jornalismo. Elas querem estar perto dos acontecimentos.
Para você, qual a importância para o jornalista ter o diploma na área?
O diploma é uma forma de conferir dignidade e reconhecimento do papel de especialista da sociedade para exercer essa função, além de dar proteção ao profissional.
Antigamente, era comum pessoas exercerem a profissão sem possuir diploma de jornalista, mas com formação em outras áreas humanísticas, como História, Filosofia e Ciências Sociais. Essas formações também capacitavam a pessoa para o exercício do Jornalismo?
Tivemos muitos professores daqui do IACS que trabalharam em redações sem ter diploma específico de Jornalismo. Eram pessoas com certa vocação. Mas de qualquer forma, no início, elas tiveram que aprender a prática da profissão. Ou seja, também faziam um curso, que lhes davam uma espécie de diploma. A escola de Jornalismo faz a convergência de formação. Houve grandes jornalistas que não tiveram diploma. Mas a demanda de hoje exige a formação específica, pois a necessidade de informação é vertiginosa e é preciso cada vez mais que se produzam profissionais aptos para exercer essa função.
Toda profissão é dividida em diferentes áreas, mas dentro delas existe um núcleo gerador, que a define como única. Esse núcleo é carregado de um mandato social e, para exercê-lo, a pessoa deve ter formação específica na área do núcleo em que atua. No caso do jornalista, seria o escolhido pela sociedade para fazer o apuramento dos fatos que esta julga importante. Aquilo que à noticia é conferido um valor de verdade. Por isso, ele tem algumas prerrogativas e responsabilidades.
Quais seriam as responsabilidades e as prerrogativas do jornalista?
O jornalista é treinado para olhar as coisas. Por isso, é de sua responsabilidade completar o que não está visível para a sociedade. Ele deve saber a quem e o que perguntar. Com isso, ele acaba tendo acesso a lugares que as outras pessoas normalmente não têm, pois devem estar presentes para cobrir os acontecimentos.
Quais seriam os núcleos geradores no Jornalismo?
Aí é complicado. Cabe a vocês [jornalistas] definir quais são os núcleos geradores da profissão. Talvez na área de formatação ou diagramação a pessoa não teria necessidade de diploma específico de jornalista. Mas o importante é que participar desse núcleo é o que motiva as pessoas a fazerem Jornalismo. Elas querem estar perto dos acontecimentos.
Para você, qual a importância para o jornalista ter o diploma na área?
O diploma é uma forma de conferir dignidade e reconhecimento do papel de especialista da sociedade para exercer essa função, além de dar proteção ao profissional.
Antigamente, era comum pessoas exercerem a profissão sem possuir diploma de jornalista, mas com formação em outras áreas humanísticas, como História, Filosofia e Ciências Sociais. Essas formações também capacitavam a pessoa para o exercício do Jornalismo?
Tivemos muitos professores daqui do IACS que trabalharam em redações sem ter diploma específico de Jornalismo. Eram pessoas com certa vocação. Mas de qualquer forma, no início, elas tiveram que aprender a prática da profissão. Ou seja, também faziam um curso, que lhes davam uma espécie de diploma. A escola de Jornalismo faz a convergência de formação. Houve grandes jornalistas que não tiveram diploma. Mas a demanda de hoje exige a formação específica, pois a necessidade de informação é vertiginosa e é preciso cada vez mais que se produzam profissionais aptos para exercer essa função.
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