Apesar de cineasta por formação, Alceste Pinheiro ingressou desde cedo no jornalismo. Segundo ele, a mudança aconteceu por acaso. “Um dia eu estava olhando a vitrine do ‘Diário de Notícias’, onde eles expunham o jornal impresso, e apareceu um homem perguntando se eu gostava de jornalismo. Eu disse que sim e ele me convidou para trabalhar lá. Depois de um tempo descobri o porquê: como eles não pagavam, ninguém queria permanecer na redação”, conta Pinheiro, revelando que ficou meses sem receber.
Assim como ser jornalista nunca passou pela cabeça de Alceste Pinheiro, ser professor também não. Aprovado no concurso de 1985, ele costuma dizer que foi a profissão que o escolheu, ele apenas deixou ser levado. Coincidentemente, outros dois professores também não haviam cogitado essa opção.
Nesta profissão desde 1980, João Batista revela que desde o ginásio prestava atenção na forma em que os professores ministravam as aulas. “No Jornal do Brasil, onde trabalhei por sete anos, existia um projeto que percorria as escolas do Ensino Médio oferecendo cursos aos estudantes que queriam ser jornalistas. Durante esse projeto cheguei a ministrar pequenos cursos a esses alunos”.
Flávia Clemente, aprovada no concurso de 2007, afirma que está adorando a experiência. Ela entrou para a UFF como professora substituta e foi aprendendo na prática, com os alunos. Terminado o prazo de trabalho, ela decidiu fazer o concurso e foi aprovada. “Quando contei para os meus amigos eles não acreditaram. Na época da faculdade todo mundo me achava meio esquisita por ter seguido a área de assessoria. Naquela época, não era muito comum um estudante de Jornalismo querer ser assessor de imprensa. Por isso eles se surpreenderam quando eu disse que era professora da UFF”, afirma Flávia, que descobriu que tem vocação para ensinar.
Ao contrário dos demais, Adilson Cabral fez mestrado logo depois que se formou e prestou concurso sete vezes até passar para a UFF. Como também prestava concurso para outras universidades, ele diz que ter passado para a faculdade que o formou foi “uma boa coincidência”.
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