Um deles era o jornalista Romildo Guerrante. Ele largou o curso de Direito na Faculdade Cândido Mendes para seguir seu sonho no caminho do jornalismo, ao mesmo tempo em que trabalhava como bancário. Romildo conta que nas primeiras semanas de aula, nem todos os alunos sabiam direito o que estava acontecendo. "Havia um clima de experimentação no ar. Não tínhamos grades definidas, nem espaço definido. Ficávamos onde hoje é a reitoria e esperávamos algo acontecer. E era legal, pois todos ficávamos juntos, o pessoal de cinema e publicidade também, já que havia um ciclo básico conjunto para os três cursos", diz Romildo. Ele também conta que, mais tarde, o curso de jornalismo passou a ser ministrado no subsolo de um dos prédios do Valonguinho. Quase uma década depois, já em 78, o curso passa a ser no casarão da Rua Lara Vilela, onde está até hoje.
Apesar dos deslocamentos e da aparente dispersão do curso, os alunos eram muito unidos e os professores faziam parte "da turma", segundo Romildo. Os momentos de descontração e aproximação das pessoas aconteciam em um bar famoso na época, graças também aos seus freqüentadores subversivos - Bar Natal. "Lá era onde surgiam as idéias, trocávamos e partilhávamos experiências, enfim, convivíamos", conta Romildo. De fato, ele criou laços tão firmes com o Bar Natal, que quando o bar foi fechado para construção do Plaza Shopping, foi dele o projeto para a reedição do Bar Natal dentro do próprio Plaza.
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