Por Luiza dos Reis Ribeiro
Aos 40 anos de existência do curso de Comunicação Social da UFF, os professores do IACS comentam os problemas, as evoluções com o passar dos anos e o que pensam dos alunos, da estrutura e o que pode melhorar no funcionamento dos cursos. Os professores são grandes colaboradores para o funcionamento do Instituto de Artes e Comunicação Social. Apesar de diferentes especializações e enfoques dados nos cursos que lecionam, muitos deles concordam em diversos pontos.
Quando o assunto são as dificuldades em trabalhar no IACS, a resposta é quase unânime: a infra-estrutura. A professora do curso de Jornalismo Sylvia Moretzsohn, que está no Instituto há quinze anos, destaca que isso já ocorre há muito tempo: “Quando entrei, a casa anexa abrigava o laboratório de informática, com computadores ruins. Não tinha nada de rádio e tv, começou a ter depois”. Sylvia ainda aponta um problema inerente ao espaço. “Falta de interação do corpo docente. Nós temos visões diferentes em relação ao jornalismo, é preciso fazer um trabalho conjunto. O currículo deve ser revisto. Há disciplinas mal elaboradas e de outros departamentos que não correspondem às expectativas.” Geisa Leite, que fez Mestrado no IACS e leciona no curso de Publicidade, também considera o espaço físico um grande problema. “Chegou num ponto de o IACS não ter jeito. Não vejo nada que possa resolver o problema de espaço físico. Tem dias que não há salas para dar aula”, afirma ela.
Sobre os alunos e o ingresso no mercado de trabalho, as visões são distintas. Alceste Pinheiro, professor desde 1986 e ex-aluno de Cinema, considera que os alunos concluem o curso de Jornalismo mas, muitas vezes, o mercado não os absorve corretamente. “Acho que uma quantia expressiva dos alunos sai daqui preparados. Mas o mercado de trabalho é muito injusto. Muitas vezes são aproveitadas pessoas que você acha que não deveria e outras muito boas são jogadas fora", observa Alceste. Sylvia Moretzsohn relativiza a questão: “Em termos de técnica, há uma deficiência em televisão, por falta de equipamentos e prática. Porém, se for pra esse mercado, que impede o pensamento crítico, eu não quero. Se eles não saem daqui preparados, é mais por culpa deles do que nossa, já que não aproveitam o que o curso pode dar.”
Aos 40 anos de existência do curso de Comunicação Social da UFF, os professores do IACS comentam os problemas, as evoluções com o passar dos anos e o que pensam dos alunos, da estrutura e o que pode melhorar no funcionamento dos cursos. Os professores são grandes colaboradores para o funcionamento do Instituto de Artes e Comunicação Social. Apesar de diferentes especializações e enfoques dados nos cursos que lecionam, muitos deles concordam em diversos pontos.
Quando o assunto são as dificuldades em trabalhar no IACS, a resposta é quase unânime: a infra-estrutura. A professora do curso de Jornalismo Sylvia Moretzsohn, que está no Instituto há quinze anos, destaca que isso já ocorre há muito tempo: “Quando entrei, a casa anexa abrigava o laboratório de informática, com computadores ruins. Não tinha nada de rádio e tv, começou a ter depois”. Sylvia ainda aponta um problema inerente ao espaço. “Falta de interação do corpo docente. Nós temos visões diferentes em relação ao jornalismo, é preciso fazer um trabalho conjunto. O currículo deve ser revisto. Há disciplinas mal elaboradas e de outros departamentos que não correspondem às expectativas.” Geisa Leite, que fez Mestrado no IACS e leciona no curso de Publicidade, também considera o espaço físico um grande problema. “Chegou num ponto de o IACS não ter jeito. Não vejo nada que possa resolver o problema de espaço físico. Tem dias que não há salas para dar aula”, afirma ela.
Sobre os alunos e o ingresso no mercado de trabalho, as visões são distintas. Alceste Pinheiro, professor desde 1986 e ex-aluno de Cinema, considera que os alunos concluem o curso de Jornalismo mas, muitas vezes, o mercado não os absorve corretamente. “Acho que uma quantia expressiva dos alunos sai daqui preparados. Mas o mercado de trabalho é muito injusto. Muitas vezes são aproveitadas pessoas que você acha que não deveria e outras muito boas são jogadas fora", observa Alceste. Sylvia Moretzsohn relativiza a questão: “Em termos de técnica, há uma deficiência em televisão, por falta de equipamentos e prática. Porém, se for pra esse mercado, que impede o pensamento crítico, eu não quero. Se eles não saem daqui preparados, é mais por culpa deles do que nossa, já que não aproveitam o que o curso pode dar.”
A respeito dos outros cursos que o IACS abriga, o de Cinema foi lembrado. Geísa comenta que “Cinema é um curso de tradição e está precisando de professores”, enquanto Alceste destaca que, após anos como a única universidade a oferecer o curso, hoje a UFF enfrenta concorrência.
Um comentário:
Do jeito que está escrito, parece que a Sylvia afirmou que a televisão impede o pensamento crítico, e não o mercado jornalístico como um todo. Duvido que ela tenha tido essa intenção.
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