Por Sulamita Ricardo
Não é só o curso de Comunicação da Universidade Federal Fluminense que completa 40 anos em 2008. O Instituto de Artes e Comunicação Social (colocar link para o site do IACS) também foi criado há 40 anos atrás. O IACS gera uma relação de amor e ódio entre os estudantes. Um lugar alternativo, que transparece as características dos próprios alunos, diferente dos outros campi, mas ao mesmo tempo com muitos problemas de estrutura e falta de incentivo do governo.
O IACS conta com 1.700 alunos, 108 professores e 45 funcionários. O orçamento anual está em torno de 109 mil reais, administrados pela diretora do instituto, Mara Eliane Rodrigues. “ Eu tenho que fazer milagre com esse dinheiro”, declarou a diretora. A primeira sede do IACS foi instalada na Rua Gomes Freire, no centro de Niterói. Depois, passou para a Reitoria, para o Instituto de Matemática do Valonguinho, até que, em 1978 finalmente se instalou na Rua Lara Vilela, onde está até hoje. O IACS é formado por seis cursos de graduação e quatro de pós-graduação. O campus é divido em dois, um na Rua Tiradentes e outro na Rua Lara Vilela.
Entretanto, a expansão da parte acadêmica não foi acompanhada pela estrutura. Cursos foram criados, mas o espaço físico continua o mesmo. O problema encontra somente soluções imediatas, como a obra de reforma do prédio que fica na entrada do instituto. O objetivo é passar a parte administrativa para lá e abrir mais salas nos locais onde atualmente estão a secretaria e os departamentos.
Para Mara Eliane, a estrutura nunca foi boa, pois foi construída apenas em cima do prédio velho, o que gera muitas limitações. Por isso, a diretora aposta na construção da nova sede, no Campus do Gragoatá. O projeto já foi elaborado, aprovado e está em licitação. As obras estão previstas para começar em maio de 2009 e têm previsão de dois anos de duração.
O projeto é antigo, da década de 70, e estava pronto desde a década de 80. No desenho atual, a planta foi mantida, apenas foram feitas algumas mudanças. Serão construídos 15 módulos, atrás da Biblioteca Central do Gragoatá. Primeiro serão construídos nove módulos, e os outros serão levantados depois, à medida que mais dinheiro for recebido. E, para a professora, o apoio financeiro que o governo tem dado para as universidades será essencial para a conclusão da obra. Será uma nova página na história do instituto.
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