Debaixo de forte chuva, os bravos IACSianos chegaram à terra prometida, no Gragoatá. E deram início a aventura no dia 13 de novembro de 2008, data que entra para a história nesses 40 anos de IACS. Sob a proteção do seu escudo com a estrela de sete pontas, uma para cada curso; com um flamboyant, espécime vegetal típico da região do IACS, nas mãos; e ao lado da bandeira carregada pelo reitor-desbravador Roberto Salles, os aventureiros marcaram o início de uma grande batalha.
A marcha foi muito difícil. Embora alguns desbravadores tivessem veículos apropriados para o transporte, a maioria chegou na ilha Gragoatá através do próprio esforço. Atravessaram o Lago das Sereias (academia), a Ilha das Tentações (praça da Cantareira) e a Ilha da Fila, também conhecida como a boate Happy News.
O dilúvio só dificultava o caminho dos navegantes, principalmente para os que percorreram o trajeto praticamente a nado. A missão foi muito tumultuada, e por causa da fúria divina que se apresentou em uma terrível tempestade, muitos dos desbravadores desistiram da aventura! Talvez por medo de que o céu lhes caísse sobre as cabeças. Há quem diga que bruxarias alteraram o comportamento da natureza a fim de atrapalhar a árdua missão. Além da tempestade, pássaros saíram em revoada, algumas câmeras simplesmente não conseguiram registrar momentos importantes, e até um catamarã rumo à Charitas quase encalhou próximo à ilha!
Ao chegarem no Gragoatá, os corajosos exploradores enfrentaram diversos perigos. Atravessaram pântanos de lama e animais fedorentos até alcançarem o ponto mais alto, o mirante da ilha. Lá foi fincada a bandeira do IACS pelo reitor, algumas belas palavras foram ditas, o flamboyant foi plantado e iniciou-se uma bela festa. A celebração da grande conquista foi regada a muito champanhe.
O IACS conquista foi uma campanha criada por alunos de publicidade. Eles viram na fala do reitor, Roberto Salles, uma boa deixa para cobrar as atitudes e as inovações de forma descontraída.
Apoiados pela professora Rosa Benevento, os alunos Cilas Sousa e Carolina Montenegro desenvolveram e divulgaram a aventura. O objetivo é conscientizar os alunos da importância da mudança e como isso vai alterar o curso e até as relações sociais entre os Iacsianos. “Precisamos convencer os alunos, que ainda não concordam com a mudança, que será melhor”, explica a professora Rosa Benevento, do curso de Publicidade.
Para ela a mudança é necessária. O IACS precisa de um espaço físico maior e mais adequado para suprir as necessidades. Os laboratórios poderão ser atualizados, as salas serão mais adequadas, com melhor acústica e vai resolver o problema dos alunos que precisam se locomover de um campus para o outro.
Se o que preocupa na mudança é que o Instituto se torne como os outros – prédios padronizados, sóbrios e com quase nenhuma personalidade –, pode ficar tranqüilo! O projeto é bem diferente. Serão 15 blocos quadrados, de dois andares, formando um espaço com a mesma área entre eles. Um total de 7,9 mil metros quadrados de construção, formando uma espécie de tabuleiro de xadrez. Obviamente haverá pelo menos um flamboyant, símbolo do IACS. A princípio, a mudança ocorre em 2011, quando nove blocos estarão prontos, totalizando 4,7 mil metros quadrados de área.
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