Por Sulamita Ricardo
No início do período, o professor apresenta o curso, divide a turma em grupos, os quais deverão apresentar seminários sobre determinados textos. Os alunos deixam tudo pro último momento, fazem os slides na madrugada anterior e esquecem de reservar o datashow. Na hora, evidentemente, não conseguem o equipamento porque outra pessoa já está usando. Os estudantes perguntam, lamentam, barganham, mas não há jeito. O dia-a-dia de Fernando Lima e Silva, responsável pelo almoxarifado, é marcado por cenas como essa.
O almoxarifado é o local onde fica guardado grande parte do equipamento do IACS. "Nós cedemos material (datashow, laptop, caixas de som) para empréstimo e para os professores usarem nas aulas", explica Fernando. Quando um equipamento quebra, é passado para a manutenção, tarefa de João Luiz Marins. “Se alguma coisa estraga eles passam pra gente, que a gente conserta”, diz ele. Os funcionários destacam algumas melhorias que vêm sendo efetivadas no setor: o material foi transferido para uma sala maior, com ar-condicionado, e o equipamento roubado no último assalto, que ocorreu em 2006, está sendo reposto aos poucos.
Marins alerta para o cuidado com o material. “Não vejo alguns alunos com o cuidado que deveriam ter”, afirma. O cuidado com o notebook, por exemplo, deve ser redobrado, pois só há dois para todo o Instituto. Segundo Marins, os usuários pegam o equipamento no armário e não devolvem como pegaram, e chegam até a jogá-lo lá. E, como conseqüência, Marins é chamado muitas vezes para montar algo que já estava montado, devido à negligência de quem usou anteriormente. Ele pensa até em prender o equipamento dentro do armário, para que situações desse tipo não aconteçam mais. Apesar das reclamações, o relacionamento entre os funcionários do almoxarifado e manutenção com os alunos é considerado muito bom.
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